sexta-feira, 4 de março de 2011

Déficit cognitivo: Dormir faz bem para a saúde (Aula 2)

Como combinado, segue assunto iniciado na Aula 1 - sobre as consequências da privação do sono.

1. Déficit de atenção:






 O sono não é algo uniforme, possui uma sequência de quatro fases, desde quando deitamos com sonolência até a desaceleração das ondas cerebrais. O metabolismo fica cada vez mais lento, aumentando o relaxamento, até chegarmos à fase em que realmente estamos descansando.

A atividade dos neurônios que se regitra durante a fase do sono profundo desempenha um papel importante na hora em que a memória guarda certos comportamentos vividos durante o dia. É o estudo dirigido pela equipe da professora Dra Sidney Wiener (2009) - "Collège de France" .
 

Outra pesquisa produzida por cientistas da área de medicina da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos e apresentado na SLEEP-2009 concluiu que dormir é o melhor caminho para ir bem em provas na escola.

Foi observado o sono e os hábitos de dormir em 56 jovens (34 mulheres e 22 homens), com idade entre 14 e 18 anos. Depois de alguns meses, os cientistas descobriram que os jovens do grupo que dormiam bastante com sono profundo e sem interrupções, tiraram notas mais altas. Principalmente nas matérias de exatas como a matemática.
 

 Em contrapartida àqueles jovens que dormiam pouco aos finais de semana, pelas baladas ou vidiogames, tiveram suas notas comprometidas, mesmo os alunos estudiosos, inteligentes e dedicados, explica Jennifer Cousins (cientista que participou da pesquisa).


 Se para jovens, dormir mais e ter sono de boa qualidade é correto, a ideia de que as pessoas precisam de menos horas de sono quando envelhecem é mito. De acordo com pesquisa americana, apresentada pelo pesquisador Sean Drummond, especialista em sono e memória da Universidade da Califórnia e divulgado na reunião da MAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência), em São Diego.


 Quem está na meia-idade ou é idoso deve dormir tanto quanto os jovens, se quiser ter a função cerebral mais eficiente no dia seguinte. Dr Sean Drummond aplicou testes cognitivos em 33 voluntários de 68 anos e constatou que o sono em quantidade insuficiente prejudica a capacidade do cérebro funcionar plenamente. Segundo a mesma pesquisa, os idosos que dormiam menos horas por dia apresentaram mais dificuldade para memorizar uma lista de substantivos, por exemplo.
  

 " O problema é que as pessoas encontram mais dificuldade para dormir à medida que envelhecem e pensam que isso é sinal normal da idade, mas não é o caso. Normalmente o idoso dorme por volta de sete horas, assim como o adulto jovem. Mas fatores como depressão e apneia do sono atrapalham e fragmentam o sono, consequentemente, pioram a função cognitiva (memória),mesmo sendo compensado com pequenos cochilos durante o dia - diz a neurofisiologista clínica Stella Tavares, do Laboratório do Sono do Instituto de Psiquiatria do HC.
 

 Assunto pertinente ao Curso sobre Ronco e Apneia do Sono ministrado pela equipe da SonoClean. Maiores detalhes entrar no site www.sonoclean.com.br

Dilana Kochenborger - CRO 4816
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial
Área de atuação Odontologia do Sono
 







A qualidade do sono pode cair, mas a quantidade deve ser mantida." disse Drummond.

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