Na figura 2 - ilustração da apneia do sono, que é caracterizada pela ausência ou redução do fluxo de ar pelo nariz ou boca enquanto dorme.
Ronco e respiração bucal são frequentes em crianças, podendo estar associados à obstrução das vias aéreas superiores com consequente hipoxemia noturna (falta de oxigênio no sangue) e fragmentação do sono. A falta de oxigenação a nível cerebral pode levar a alterações cognitivo-comportamentais (American Psychiatric Association, 1994).
A fisiopatologia difere a do adulto no tocante ao quadro clínico, diagnóstico e tratamento.
Meios de diagnóstico:
- Ronco alto e frequente (mais de 4 noites por semana) com paradas respiratórias testemunhadas e desconforto respiratório;
- Sono agitado;
- Sudorese profusa;
- Alterações de comportamento e aprendizado;
- Hiperatividade.
- Obseidade;
- Criança com história de rinite alérgica crônica;
- Presença de obstrução nasal (hipertrofia de cornetos, pólipos, etc)
- Hipoplasia mandibular ou maxilar
- Palato duro ogival;
- Palato mole alongado;
- Hipertrofia de amígdalas
- Mallampatti modificado grau 3 ou 4 (retroposição da língua em relação a orofaringe)
- Hipotonia labial (quadro do respirador bucal)
- Deformidade torácica tipo pectus escavatum (sugere aumento do esforço respiratório de longa duração)
Com RESPEITO à saúde da criança, o procedimento necessário será SEMPRE avaliado por equipe multiprofissional como o pediatra, o otorrino, o ortodontista e o neurologista, levando em conta que o diagnóstico e tratamento precoce corrigem a respiração com ganhos efetivos no crescimento e desenvolvimento da criança, assim como a nível cerebral com melhoria do aprendizado e déficit de atenção.
Tratamento:
- COMPETE ao médico pediatra o encaminhamento ao otorrinolaringologista para avaliar a necessidade da indicação cirúrgica das amígdalas e adenoides e ao ortodontista ampliar os maxilares, pois a atresia (estreitamento) da maxila resulta normalmente no aumento da resistência nasal com consequências no retroposicionamento da língua e diminuição do lúmen orofaríngeo. A escolha dos aparelhos odontológicos varia conforme cada caso, mas todos devem visar na ampliação no sentido transversal da maxila e vias aéreas respiratórias;
- Medidas comportamentais: - evitar fumo no ambiente onde a criança reside, tratar a rinite e infecções respiratórias, reduzir o peso da criança obesa;
- Em casos graves o CPAP é a melhor alternativa.
Podemos considerar que o ronco e apneia obstrutiva do sono na infância é PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA e o tratamento preventivo deve ser considerado prioridade e padrão desde a idade pré-escolar, escolar, na infância e adolescência até a idade adulta, restabelecendo ganhos da respiração, de crescimento craniofacial, de aprendizado, saúde geral e qualidade de vida.
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